O milho tiguera, popularmente conhecido como milho voluntário, emerge como uma ameaça para a produtividade agrícola no Brasil, trazendo consequências significativas para o cultivo de milho, em especial na safrinha. Este fenômeno, caracterizado pelo crescimento involuntário de plantas a partir de grãos perdidos ou espigas deixadas na área colhida, compete por recursos essenciais e serve como uma ponte verde para o aumento de pragas e doenças como exemplo os vetores e patógenos dos molicutes e viroses.
Desde 2015, o Complexo de Molicutes e Viroses, que causam enfezamentos e mosaicos, tem se tornado uma preocupação crescente nas lavouras de milho e ocasionando perdas substanciais, de acordo com informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Essas doenças, tornam-se ainda mais impactantes se houver a presença do milho tiguera, que serve como um ambiente propício para a sobrevivência e multiplicação dos insetos vetores de doenças, como o pulgão alado (Rhopalosiphum maidis) e a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis). As perdas devido aos enfezamentos podem chegar a 100% da safra.
A presença desse fato nas lavouras de soja pode reduzir em até 10% a produtividade. No entanto, quando se trata do milho safrinha, essa ameaça torna-se ainda mais severa, podendo resultar em uma redução alarmante de até 70% ou mais, causando prejuízos substanciais aos agricultores.
Para combater efetivamente a presença de plantas involuntárias de milho no campo, a LongPing High-Tech, gigante do setor de híbridos de milho e sorgo, tem trabalhado lado a lado de clientes, para destacar a urgência e a importância de enfrentar o desafio representado pelo milho tiguera desde o início da safra, especialmente em um ano de El Niño, onde maiores temperaturas podem favorecer a multiplicação dos insetos. Medidas essenciais incluem o manejo estruturado para mitigar problemas com CMV na safrinha, decorrente de grande ponte verde no verão, inicia pela eliminação antecipada de milho tiguera, seguido pelo monitoramento de presença e ausência dos vetores, já na soja. Portanto, o manejo inseticida precoce (químico ou biológico) é fundamental para evitar propagação dos vetores patógenos.